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Bangkok , a despedida!
Estava a chegar o final das nossas férias da viagem
Bangkok foi o destino escolhido para as despedidas. Tinha que ser, ao fim de contas esta sempre foi a nossa cidade preferida do sudoeste asiático.
Foram 3 dias a esvaziar mercados e mercadinhos, a pé ou de barco, a fotografar templos e palácios, a “ler” o futuro e as gastar os últimos THB e tudo isto com o calor abrasador misturado nos cheiros característicos desta metrópole com mais de 9 milhões de habitantes. As noites foram conquistadas pelos gins tónicos no Visita ao ao Palácio Real e ao Buda Deitado Vertico Bar e pela gula por esta fantástica gastronomia.
Pelo meio ainda deu para tratar dos vistos para o Myanmar.
Feitas as despedidas perto da imigração do aeroporto, regressámos a Bangkok num silencio de quem está conformado que as férias acabaram. Agora estamos de volta à vida “budjet”, de mochilas às costas e comida de rua! (…mas é Mou Man Tai! :))
Phuket
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Phuket
As informações que obtivemos em Chiang Mai indicavam um anti-ciclone sobre a iha de Phuket. As nossas expectativas caíram uns bons pontos com estas informações. Mas enfim…os voos e hoteis estavam marcados e pouco havia a fazer. Chegados ao norte da ilha fomos brindamos com uma chuva tropical que só contribuiu para manter a moral que vinha desde Chiang Mai. Mas desta vez não foi o sol que foi de “pouca dura”…e sim aquelas absurdas expectativas. Uma hora de táxi até ao nosso hotel e tudo mudou. Tentando descrever, sem abusar nos adjectivos, os nossos 7 dias seguintes foram mais ao menos o seguinte:
– Ficámos hospedados em Kata beach, num hotel harmoniosamente erguido na encosta, no meio de uma pequena floresta tropical e sob a extremidade da praia de 4 km.
– Dos quartos (que foram simpaticamente upgraydados) demorávamos 5 minutos, por um trilho selvagem, até à praia de areia branca.
-Os dias eram passados entre as espreguiçadeiras da praia e na água cristalina do mar a fazer snorkling, a andar de mota-de-agua ou simplesmente a tentarmos refrescar-nos.
-Um dos dias tentámos variar (sem motivo aparente) e decidimos fazer uma tour até às ilhas phi phi. No fim o dia não variou muito, pois foi passado quase todo em praias igualmente belas e em águas igualmente quentes!
– Há ainda que fazer referência aos restaurantes divinos a que fomos. Recomendamos vivamente o “On the rock”, pela vista sobre a praia e principalmente pela confecção gastronómica.
Como última nota há que dizer que nem tudo foi perfeito. É que, na verdade, apesar de nunca ter chovido durante toda a nossa estadia em Kata (o que naturalmente foi óptimo) a água do mar não estava nas perfeitas condições. É que em vez dos seus 30º, a temperatura poderia estar a rondar os 28º! Mas enfim… não se pode ter tudo.
Chiang Mai
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Chiang Mai
A noite de domingo é de mercado em Chiang Mai: a rua principal fecha-se para abrigar o Sunday Walking Street que anima e concentra turistas e locais. Há de tudo: artesanato, roupas, arte, comida (muita e feita na hora), animação (músicos, bailarinos, acrobatas) e, claro, sobre os passeios filas de chaises longues para os que procuram uma massagem ao fim do dia. Enfim, é todo um povo a mostrar a outro o que é seu e o que constitui a sua identidade. Dois pormenores curiosos: 1) no auge do bulício, com a rua plena de povo ouve-se pelo altifalante o hino nacional e, de repente, tudo pára, ar sério e solene e, como estátuas vivas, em silêncio total, fica-se a ouvir do principio ao fim o hino tailandês. Logo depois tudo retoma o seu ritmo, azáfama, alegria; 2) no domingo, nesta zona do mercado não se bebe álcool nem se fuma! Como ainda não tínhamos percebido a situação encararam-nos mal quando pedimos uma cervejinha para quebrar o picante do petisco que jantávamos. Mas a água também resolveu o assunto!
Os templos em Chiang Mai são muitos e cada um encerra um pormenor que o torna atracção: ou é o mais antigo da cidade, ou tem a estátua de um Monge budista em cristal, ou foi trazido de outro país para este, enfim, é uma peregrinação que não cansa e que apetece.
Nos arredores de Chiang Mai há um mundo de surpresas variadas. Declinámos as tours mais fabricadas e, gerindo o nosso percurso fomos ao encontro da natureza e das Hill Tribes: desde o trecking, a pé ou de elefante, ao bamboo rafting, tudo experimentámos.
A despedida de Chiang Mai foi passada a deambular pelos jardins do palácio real de inverno e a fazer o maior night safari do sudoeste asiático.
Posted by M.L.
Luang Prabang
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Luang Prabang
De ressaca dos dias passados em Vang Vieng apanhámos o autocarro rumo a norte. Luang Prabang ficava a apenas 180km e pelo que contavam seria uma viagem por paisagens à “postal”. Dito e feito! Foram 8 horas por estradas que contornavam as íngremes montanhas e que atravessavam as pitorescas “limestones” cobertas pela vegetação verde. Luang Prabang, cercada pelos rios Nam Khang e Mekong, é considerada Património Mundial da UNESCO. Os residentes são do mais simpático que por aqui há, os mercados do mais vivo e diversificado, e a cidade, a segunda maior do Laos, é do mais bonito, agradável e tranquila (mou man tai) que conhecemos no sudoeste asiático. Começa-se a tornar repetitivo as descrições das nossas actividades, mas ainda bem! É que nestes ambientes não há coisa melhor do que passear pelos templos, perdermo-nos pelas ruelas, banhar nas cascatas e beber umas Beerlaos nas esplanadas junto ao rio enquanto o sol se põe.
Luang Prabang foi a melhor despedida que poderíamos ter deste fantástico país. A viagem para a Tailândia é outra história… até merece um “post” próprio!