Daily Archives: 22/05/2012
Varkala
Em vez de 8 horas de autocarro, 14 de comboio e 4 de avião, optámos por 2 voos de 2 e 4 horas para fazer a distância entre o Nepal e o estado de Kerala, no sul da Índia. Certo que gastámos um pouco mais do que o previsto, mas poupamos no tempo e principalmente no corpo.
O nosso último voo chegou já pela noite dentro, o que nos obrigou a pernoitar em Trivandrum. Mas, ansiosos por calor e praia (digamos que uma visita ao Nepal, apesar de espetacular, não é propriamente um descanso!) arracámos logo pelo nascer do dia em direcção a Varkala. A partir desde momento não há muito para dizer. Os 4 dias seguintes resumiram-se a acordar em frente à praia, dar o mergulho matinal enquanto se toma o pequeno-almoço na areia quente, descansar a pele dos raios solares nas esplanadas situadas no topo da falésia e voltar para a praia de modo a podermos refrescar-nos de 5 em 5 minutos, nas ondas do índico. Em Varkala a perceção da Índia começou a mudar, o sol aqueceu-nos a alma e a comida confortou-nos o estômago.
Não nos restavam muitos dias até ao nosso voo em Mumbai, mas tudo dava a entender que não iriam ser nada maus!
Kathmandu
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Kathmandu
A viagem pela Prithvi Highway, de Phokara até Kathmandu, não é das mais rápidas (como todas no Nepal) mas, mais uma vez, é abençoada por paisagens fabulosas. Desta vez não fizemos a viagem toda em cima do tejadinho, fizemos só metade pois a chuva obrigou-nos a percorrer os restantes 200 km já dentro do replecto autocarro. Foram 8 horas de viagem, um pouco cansativas como é certo, mas suficientemente agradáveis de se fazerem.
Dentro da capital decidimos ocupar a zona mais comercial da cidade, Thamel. Caracteriza-se por um “bairro turistico”, com as suas ruas arranjadas e repletas de lojas vocacionadas para satisfazer todas as necessidades possiveis de quem visita e pretende explorar o país. Nos 3 dias que nos restavam ainda tentámos fazer negócios com algumas delas, nomeadamente organizar 1 ou 2 dias de Rafting, Cannoying ou BTT nos rios e trilhos em redor da cidade. Com tanta oferta, planos e considerações…acabamos por descansar e usufruir o que Kathmandu tinha para oferecer.
Optámos por passear pela cidade, caminhar até ao templo dos macacos para obter uma fotografia previligiada da capital e relaxar nas explanadas dos bons estabelecimentos por onde iamos passando.
Em Kathmandu, pela primeira vez desde que saímos da RAEM, divertimo-nos num dos seus casinos. Erámos os únicos ocidentais (arriscariamos dizer “não-indianos”), mas naquele espaço de 50m2 fomos recebidos com pompa e circunstância. Tivemos direito a usufruir do buffet (muito saboroso, por sinal!) e a matar a sede como bem nos apeteceu.
Não saímos mais ricos do casino, mas decerto podemos afirmar que do Nepal não saímos mais pobres!