Em busca da praia perdida. Gokarna, Palolem, Anjuna e arredores.

No estado de Goa há praias ao longo de toda a costa. Dá para ver todas mas, apesar de termos tentado, nem lá chegamos perto. A estratégia foi separar a zona sul da zona norte de Panaji (Capital de Goa). A primeira aposta não foi das melhores, dado que não achamos a praia de Gokarma (e o seu ambiente) muito interessante.

No dia seguinte já estávamos em Palolem e aqui sim, fizemos bingo. Dormimos, comemos e passámos os dias na praia. Num dos dias alugámos a mota da praxe e visitámos o Forte da Rama e as praias ao redor. O Sul marcou pontos, estava na hora de ver como eram as praias a norte de Panaji.

Anjuna foi a nossa base a norte. Uma praia não tão agradável como Palolem mas com grande potencial para festas mais alternativas. Nós não fomos para as festas, pelo menos não a todas, pelo que os dias eram preenchidos a visitar outras praias, como a praia de Vagator, Arambol, Calanguete, Aguada e o seu (nosso) forte.

As noite…bom, numa dela estava lua cheia :)

Kochi

Não é que tivéssemos fartos de praia, bem pelo contrário, no entanto, dado que a primeira estadia balnear da Índia impressionou, decidimos apenas passar 4 dias em Varkala na esperança de conseguirmos ver outras praias.

Mas antes da praia não podíamos deixar de conhecer as Backwaters de Kerala. De manhã cedo saímos de Varkala com o propósito de apanhar o Ferry Boat em Alleppey até Kottayam, de modo a navegarmos cerca de 25 km das muito mais extensas águas salgadas de Kerala. É uma viagem que vale a pena pelas aldeias e vegetação ao longo das margens. Nesse dia a chegada a Kochi já foi pela noite dentro e com uma chuva miudinha. Arranjar alojamento à noite já é complicado, à 1 da manhã, a chuviscar, e após uma dia inteiro em viagem ainda é mais. Mas, como em todo o lugar, um pouco mais na Índia, “money talks”!

Kochi é uma ilha bem preservada, com imensos prédios coloniais portugueses e as suas (nossas) igrejas (a Basílica de Santa Cruz foi inclusive restaurada na década passada com o significativo apoio da fundação Calouste Gulbenkian). Para visitarmos a zona alugamos uma motita e varremos tudo que tinha influência Lusitânia.

Ao final de um par de dias culturais achámos que estava na hora de relaxar um pouco, as praias de Goa esperavam por nós!