O barco atracou no porto de Manaus pelas 5 da manhã mas como tínhamos um camarote só para nós decidimos ficar a dormir até um pouco mais tarde. Quando nos despachámos e saímos do nosso quarto já o barco estava deserto. Perfeito, saímos com a tranquilidade que nos caracteriza e fomos caminhando pelas ruas da capital à procura de alojamento. A cidade é grande, desenvolvida e um pouco caótica. A baixa da cidade estava inundada devido à subida do rio Amazonas, provocada pelas recentes chuvas tropicais, pelo que se tinha que andar em cima de pequenas tábua de madeira. Mas o pior era o calor e a humidade que se fazia sentir. Já era difícil respirar, caminhar então tornava-se bastante complicado. Aqui fizemos o habitual nas grande cidades, ou seja, passear pelas suas ruas, praças e estabelecimentos. Visitámos a praia fluvial de Ponta Negra e os animais da Amazónia no Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS, o exercito brasileiro especializado para a defesa e protecção desta floresta).
Feita a visita a Manaus estávamos preparados para seguir viagem até à Venezuela, bom, não tão preparados como devíamos realmente estar! Quando chegámos à estação dos autocarros foi-nos recusado embarcar rumo à Venezuela por não termos a vacina contra a febre amarela válida! Enfim, sorte a nossa que foi em dia do concerto da Orquesta Filarmónica de Manaus na opulenta sala do Teatro Amazonas. Este pequeno atraso que se previa de 10 dias, acabaram por ser apenas 2. Digamos que entrámos bem nos esquemas da Venezuela ainda antes de lá termos chegado.